O açúcar brasileiro é um produto mundialmente conhecido e tem participação importante na balança comercial do Brasil. Fato é que a comunidade internacional que consome o açúcar brasileiro pouco ou nada sabe sobre como o produto é fabricado.
Como forma de demonstrar todo o processo produtivo do açúcar que exporta para o mundo, a Usina Colorado abriu suas portas na tarde da última terça-feira, 13 de setembro, para artistas portugueses que integram a Orquestra Portuguesa de Berimbau. O grupo está em turnê pelo Brasil e esteve em Guaíra, visitando o Centro Cultural Colorado, núcleo do Instituto Oswaldo Ribeiro de Mendonça – IORM. Também estiveram nos núcleos do IORM em Ipuã, Miguelópolis e Orlândia para apresentações junto aos alunos.
Na Usina, os artistas tiveram a oportunidade de entender o longo caminho percorrido pelo açúcar, desde sua matéria prima, a cana-de-açúcar produzida no campo, passando pela colheita mecanizada, o transporte até a indústria onde é transformada em produto valioso. Visitaram também o armazém que acondiciona o produto até sua expedição. Os portugueses receberam informações valiosas sobre a importância da sustentabilidade em cada parcela do processo produtivo e puderam saber mais sobre a fabricação do etanol
Os portugueses Delfina Cortês Henriques, Cátia Sofia Rodrigues de Sousa, Antônio Marcos Ferreira Veríssimo, João Alexandre Lopes de Oliveira, Fernando Adriel de Oliveira Queiroz, Paulo Henrique Barbosa Souza Chagas, estiveram acompanhados da coordenadora artística do IORM, Valéria Aparecida Pazeto e pelo gerente do Instituto, Rafael Albuquerque Braghiroli e foram recebidos pela supervisora de Comunicação e Responsabilidade Social do Grupo Colorado, Maria Inês Marcório Guedes Moreira de Carvalho e pelo coordenador Industrial da Usina Colorado, Paulo Carvalho. Maria Inês e Paulo contaram aos visitantes sobre a visita que recentemente, destacando os laços culturais e históricos que unem os dois países.
A Orquestra Portuguesa de Berimbaus é um projeto inédito em Portugal que desenvolve a sonoridade do Berimbau na sua linguagem contemporânea. O projeto atua de forma prática e teórica, fora do ambiente tradicional do Berimbau. Nas atividades musicais são utilizadas composições autorais de cunho didático, feitas para o projeto, que são trabalhadas A semanalmente com os integrantes, em Lisboa.
Os músicos estarão no interior de São Paulo e sul de Minas Gerais até o dia 20 de setembro, para uma programação intensa de atuações musicais, workshops e exposições de pesquisas.
